terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Império Carolíngio - Carlos Magnum

Em 768, a dinastia carolíngia foi entregue a Carlos Magno, monarca responsável pelo apogeu da dominação dos francos na Europa Medieval. Seguindo uma política de tom expansionista, o novo rei promoveu o domínio de territórios situados na Península Itálica e entrou em luta contra os muçulmanos, estabelecendo a Marca de Hispânia, na região sul dos Pirineus. Logo depois, conquistou a cidade de Barcelona, as ilhas Baleares e impôs sua dominação sob os povos saxões da Germânia. Formando um vasto território, Carlos Magno teve grande preocupação em organizar administrativamente as regiões conquistadas. Para tanto, realizou a doação de terras a todos os nobres que o auxiliava durante as batalhas. Além disso, dividiu todos os domínios imperiais em duzentos condados que seriam geridos por um nobre e um bispo. O controle do poder exercido por esses líderes locais era fiscalizado por um funcionário público chamado missi dominici (“enviados do senhor”). O advento de formação do Império Carolíngio marcou profundamente o processo de expansão do cristianismo dentro da Europa. No dia 25 de dezembro de 800, Carlos Magno foi coroado como imperador do novo Império Romano do Ocidente pelo papa Leão III. A aproximação realizada pela Igreja se justificava pela possibilidade de conversão de todos os domínios agregados à autoridade de uma mesma liderança política. Para que as ações fossem cumpridas, Carlos Magno criou um conjunto de leis escritas conhecidas como capitulares. Indo na contramão do processo de descentralização política que marcou toda a Europa Medieval, tal advento marcou a criação do primeiro conjunto de leis escritas desse período histórico. A vigência dessas leis era somente válida nas regiões originais do território imperial, deixando que os costumes e tradições dos povos conquistados fossem preservadas. Sob o aspecto econômico, o império contou com um comércio bastante movimentado pelas várias feiras e mercados distribuídos nos centros urbanos europeus. Em razão do fechamento comercial do mar Mediterrâneo, naquele instante controlado pelos árabes, a grande maioria dessas riquezas circulava com destino ao Norte da Europa. Apesar do intenso comércio experimentado no interior de seus domínios, o Império Carolíngio tinha na agricultura o grande suporte de suas atividades econômicas. Aproveitando de todo esse cenário estável, o reinado de Carlos Magno foi também conhecido por um grande desenvolvimento das artes e do conhecimento. Ao longo do chamado “renascimento carolíngio”, várias escolas e igrejas foram construídas, a obra de escritores greco-romanos traduzida e a ourivesaria se fizeram presentes em vários manuscritos. Boa parte dessa movimentação do conhecimento se dava pela ação do próprio rei, que se aproximou de vários intelectuais da época. Chegada a morte do rei, em 814, o Império Carolíngio foi governado por Luís, O Piedoso, até o ano de 840. Com sua morte, três herdeiros disputaram os domínios daquele vasto império. Três anos mais tarde, o Tratado de Verdun oficializou a partilha do Império Carolíngio em três reinos menores. Tal ação foi início da desintegração territorial, tendo em vista o conseqüente enfraquecimento militar e as invasões provocadas pelos vikings e magiares do leste europeu. Dessa maneira, os nobres proprietários de terra passaram a experimentar uma maior autonomia política. Uma das características fundamentais do feudalismo se viabilizava no momento em que as invasões estrangeiras e a fragmentação do território aconteciam. Na porção oriental do império, os duques da Saxônia fundaram o Reino Germânico, organizado por uma monarquia eletiva. Já na região ocidental, o reduzido império carolíngio foi administrado pela enfraquecida dinastia capetíngia

Império Carolíngio

O Império Carolíngeo
Durante o reinado de Carlos Magno (768 - 814), a autoridade real havia se fortalecido, freando momentaneamente as tendências descentralizadoras. Como explicar então a formação do feudalismo, se o poder real é fortalecido? Primeiro a centralização deve ser vista dentro do quadro de conquistas da época, comandadas pelo rei, reforçando sua autoridade, mas ao mesmo tempo, preservando o beneficium. Com o Estado centralizado, a cobrança das obrigações baseadas na fidelidade ainda são eficientes e esse função é destinada aos “Missi Dominici” ( enviados do rei). Segundo, a Igreja Católica já era uma importante instituição, que, ao apoiar as conquistas do rei, referenda sua autoridade e poder, ao mesmo tempo que interfere nas relações sociais, como demostra o “Juramento de Fidelidade” instituição de origem bárbara que passou a ser realizada sob “os olhos de Deus” legitimando-a como representativa de sua vontade. No entanto é importante perceber as contradições existentes nesse processo: a Igreja construiu sua própria autoridade e como grande proprietária rural tendeu, em vários momentos, a desvincular-se do poder central.
As Relações de Suserania e Vassalagem
As relações de subordinação desenvolveram-se desde o século V, no entanto foi durante o reinado de Carlos Magno que tomaram sua forma mais desenvolvida. O incentivo aos laços de vassalagem num primeiro momento fortalecia o poder real, pois direta ou indiretamente estendia-se a toda a sociedade, no entanto, com o passar do tempo o resultado tornou-se oposto na medida em que as relações pessoais foram reforçadas, diminuindo portanto a importância do Estado.
Economia Feudal
A economia feudal possuía base agrária, ou seja, a agricultura era a atividade responsável por gerar a riqueza social naquele momento. Ao mesmo tempo, outras atividades se desenvolviam, em menor escala, no sentido de complementar a primeira e suprir necessidades básicas e imediatas de parcela da sociedade. A pecuária, a mineração, a produção artesanal e mesmo o comércio eram atividades que existiam, de forma secundária.
Como a agricultura era a atividade mais importante, a terra era o meio de produção fundamental. Ter terra significava a possibilidade de possuir riquezas ( como na maioria das sociedades antigas e medievais), por isso preservou-se a caráter estamental da sociedade. Os proprietários rurais eram denominados Senhores Feudais, enquanto que os trabalhadores camponeses eram denominados servos. O feudo era a unidade produtiva básica. Imaginar o feudo é algo complexo, pois ele podia apresentar muitas variações, desde vastas regiões onde encontramos vilas e cidades em seu interior, como grandes “fazendas” ou mesmo pequenas porções de terra. Para tentarmos perceber o desenvolvimento socioeconômico do período, o melhor é imaginarmos o feudo como uma grande propriedade rural. O território do feudo era dividido normalmente em três partes: O Domínio, terra comum e manso servilO Domínio é a parte da terra reservada exclusivamente ao senhor feudal e trabalhada pelo servo. A produção deste território destina-se apenas ao senhor feudal. Normalmente o servo trabalha para o senhor feudal, nessa porção de terra ou mesmo no castelo, por um período de 3 dias, sendo essa obrigação denominada corvéia. Terra comum e a parte da terra de uso comum. Matas e pastos que podem ser utilizadas tanto pelo senhor feudal como pelos servos. É o local de onde retiram-se lenha ou madeira para as construções, e onde pastam os animais. Manso servil era a parte destinada aos servos. O manso é dividido em lotes (glebas) e cada servo tem direito a um lote. Em vários feudos o lote que cabe a um servo não é contínuo, ou seja, a terra de vários servos são subdivididas e umas intercaladas nas outras. De toda a produção do servo em seu lote, metade da produção destina-se ao senhor feudal, caracterizando uma obrigação denominada talha. Esse sistema se caracteriza pela exploração do trabalho servil, responsável por toda a produção. O servo não é considerado um escravo, porém não é um trabalhados livre. O que determina a condição servil é seu vínculo com a terra, ou seja, o servo esta preso a terra. Ao receber um lote de terra para viver e trabalhar, e ao receber (teoricamente) proteção, o servo esta forçado a trabalhar sempre para o mesmo senhor feudal, não podendo abandonar a terra. Essa relação, definiu-se lentamente desde a crise do Império Romano com a formação do colonato. Além da corvéia e da talha, obrigações mais importantes devidas pelo servo ao senhor, existiam outras obrigações que eram responsáveis por retirar dos servo praticamente tudo o que produzia.Tradicionalmente a economia foi considerada natural, de subsistência e desmonetarizada. Natural por que baseava-se em trocas diretas, produtos por produto e diretamente entre os produtores, não havendo portanto um grupo de intermediários (comerciantes); de subsistência por que produzia em quantidade e variedade pequena, além de não contar com a mentalidade de lucro, que exigiria a produção de excedentes; desmonetarizada por não se utilizar de qualquer tipo de moeda, sendo que havia a troca de produto por produto. Apesar de podermos enxergar essa situação básica, cabem algumas considerações: o comércio sempre existiu, apesar de irregular e de intensidade muito variável. Algumas mercadorias eram necessárias em todos os feudos mas encontradas apenas em algumas regiões, como o sal ou mesmo o ferro. Além desse comércio de produtos considerados fundamentais, havia o comércio com o oriente, de especiarias ou mesmo de tecidos, consumidos por uma parcela da nobreza (senhores feudais) e pelo alto clero. Apesar de bastante restrito, esse comércio já era realizado pelos venezianos. Mesmo o servo participava de um pequeno comércio, ao levar produtos excedentes agrícolas para a feira da cidade, onde obtinha artesanato urbano, promovendo uma tímida integração entre campo e cidade. “ A pequena produtividade fazia com que qualquer acidente natural (chuvas em excesso ou em falta, pragas) ou humano ( guerras, trabalho inadequado ou insuficiente) provocasse períodos de escassez” (1) Nesse sentido havia uma tendência a auto suficiência, uma preocupação por parte dos senhores feudais em possuir uma estrutura que pudesse prove-lo nessas situações
A sociedade
A sociedade feudal era composta por duas classes sociais básicas: senhores e servos. A estrutura social praticamente não permitia mobilidade, sendo portanto que a condição de um indivíduo era determinada pelo nascimento, ou seja, quem nasce servo será sempre servo. Utilizando os conceitos predominantes hoje, podemos dizer que, o trabalho, o esforço, a competência e etc, eram características que não podiam alterar a condição social de um homem. O senhor era o proprietário dos meios de produção, enquanto os servos representavam a grande massa de camponeses que produziam a riqueza social. Porém podiam existir outras situações: a mais importante era o clérigo. Afinal o clero é uma classe social ou não? O clero possuía grande importância no mundo feudal, cumprindo um papel específico em termos de religião, de formação social, moral e ideológica. No entanto esse papel do clero é definido pela hierarquia da Igreja, quer dizer, pelo Alto Clero, que por sua vez é formado por membros da nobreza feudal. Originariamente o clero não é uma classe social, pois seus membros ou são de origem senhorial (alto clero) ou servil (baixo clero). A maioria dos livros de história retrata a divisão desta sociedade segundo as palavras do Bispo Adalberon de Laon: “na sociedade alguns rezam, outros guerreiam e outros trabalham, onde todos formam um conjunto inseparável e o trabalho de uns permite o trabalho dos outros dois e cada qual por sua vez presta seu apoio aos outros” Para o bispo, o conjunto de servos é “uma raça de infelizes que nada podem obter sem sofrimento”. Percebe-se o discurso da Igreja como uma tentativa de interpretar a situação social e ao mesmo tempo justifica-la, preservando-a. Nesta sociedade, cada camada tem sua função e portanto deve obedece-la como vontade divina.

Na camada superior, “os guerreiros” pode-se perceber uma diferença entre nobres e cavaleiros. Os primeiros descendem das principais famílias do período carolíngeo, enquanto que os demais se tornaram proprietários rurais a partir da concessão de extensões de terras oferecidas pelos nobres. Essa relação era bastante comum, fortalecia os laços entre os membros da elite, mesmo por que os cavaleiros se tornavam vassalos e ao mesmo tempo procuravam imitar o comportamento da nobreza tradicional, adotando sua moral e seus valores. Com o passar do tempo a diferenciação entre nobres e cavaleiros foi desaparecendo; preservou-se no entanto a relação de suserania e vassalagem. A relação de suserania e vassalagem é bastante complexa. Sua origem remonta ao Reino Franco, principalmente durante o reinado de Carlos Magno e baseia-se na concessão do feudo (beneficium).Surgem os dois primeiros problemas: Quem esta envolvido nesta relação? e, o que é feudo? Esta relação é eventual, pode existir ou não, dependendo da vontade ou da necessidade das partes, que são sempre dois senhores feudais; ou seja, é uma relação social que envolve membros da mesma camada social, a elite medieval. O termo feudo originariamente significava “benefício”, algo concedido a outro, e que normalmente era terra, daí sua utilização como sinônimo da “propriedade senhorial”. Suserano é o senhor que concede o benefício, enquanto que vassalo é o senhor que recebe o benefício. Esta relação, na verdade bastante complexa, tornou-se fundamental durante a Idade Média e serviu para preservar os privilégios da elite e materializava-se a partir de três atos: a homenagem , a investidura e o juramento de fidelidade. Normalmente o suserano era um grande proprietário rural e que pretende aumentar seu exército e capacidade guerreira, enquanto o vassalo, é um homem que necessita de terras e camponeses.
O poder

No mundo feudal não existiu uma estrutura de poder centralizada. Não existe a noção de Estado ou mesmo de nação. Portanto consideramos o poder como localizado, ou seja, existente em cada feudo. Apesar da autonomia na administração da justiça em cada feudo, existiam dois elementos limitadores do poder senhorial. O primeiro é a própria ordem vassálica, onde o vassalo deve fidelidade a seu suserano; o segundo é a influência da Igreja Católica, única instituição centralizada, que ditava as normas de comportamento social na época, fazendo com que as leis obedecessem aos costumes e à “ vontade de Deus”. Dessa forma a vida quase não possuía variação de um feudo para outro. É importante visualizar a figura do rei durante o feudalismo, como suserano-mor, no entanto sem poder efetivo devido a própria relação de suserania e a tendência á auto-suficiência econômica.

Expansão Marítimas e suas características

Expansão Marítima - Características

1. Novas rotas para o Oriente

Sem ter como competir, num primeiro momento, com os países ibéricos nas rotas meridionais que contornavam a África e a América, os navegadores dos demais países, ao longo do século 16, buscaram caminhos para o Oriente pelo hemisfério norte.O francês Cartier (1536), a serviço do rei Francisco 1º, e os ingleses Davis e Hudson (1576/1578) já haviam tentado encontrar uma ligação entre o Atlântico e o Pacífico através da América do Norte, mas foi William Baffin quem concluiu, em sua expedição, entre 1615 e 1616 que, por ali, "não havia passagem, nem esperança de passagem". Pelo nordeste da Europa, Sir Richard Chancellor chegou a Arcangel, na Rússia, em 1553. Em 1584, expedições inglesas e holandesas (os dois grandes rivais da Espanha, naquele momento) concluíram ser impossível transpor a barreira de gelo do arquipélago russo de Nova Zembla em busca de uma passagem para o sul, que pudesse cortar ou contornar toda a Ásia e levá-los ao Índico e às especiarias de sua costa.
http://educacao.uol.com.br/historia/ult1690u68.jhtm
2. Outras condições para a expansão marítima européia
A expansão marítima só foi possível graças à centralização do poder nas mãos dos reis. Um comerciante rico, uma grande cidade ou mesmo uma associação de mercadores muito ricos não tinham condições de reunir o capital necessário para esse grande empreendimento. Apenas o rei era capaz de captar recursos de toda a nação para financiar as viagens ultramarinas.
No século XV, inventou-se a caravela. A bússola e o astrolábio passaram a ser empregados como instrumentos de orientação no mar, e a cartografia passou por grandes progressos. Ao mesmo tempo, a antiga concepção sobre a forma da Terra começou a ser posta em dúvida. Seria a Terra realmente um disco chato e plano, cujos limites eram precipícios sem fim? Uma nova hipótese sobre a forma de nosso planeta começou a surgir: o planeta teria a forma de uma esfera.
http://www.algosobre.com.br/historia/expansao-maritima.html
3. A Expansão Marítima
De forma geral, podemos dizer que os europeus foram impelidos a empreender as Grandes Navegações por duas razões econômicas: a necessidade de expandir o comércio e de obter grandes quantidades de metais preciosos.
Entretanto, nem só de causas econômicas se faz a história. Havia também naquelas circunstâncias uma influência de outros estímulos pessoais, espírito de aventura e fervor religioso. Na Península Ibérica, por exemplo, disseminou-se a idéia de que, uma vez expulsos os muçulmanos do território, seria preciso propagar a cristã por todas as regiões do mundo.
Reunidos esses anseios, o Estado moderno, com sua monarquia fortalecida e unificada, surgiu como instrumento capaz de concretizá-los. Graças ao apoio da burguesia, aos impostos cobrados da população e aos empréstimos contraídos junto aos banqueiros, o rei pôde reunir o capital necessário para financiar as viagens marítimas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grandes_Navega%C3%A7%C3%B5es

Expansão Marítima

Expansão Marítima

Além disso, o comércio internacional europeu, baseado na compra de produtos orientais (especiarias, objetos raros, pedras preciosas), tendia a se estagnar, pois os nobres, empobrecidos pela crise do feudalismo, cada vez compravam menos essas mercadorias. Os tesouros acumulados pela nobreza durante as Cruzadas escoavam para o Oriente, em pagamento das especiarias. O resultado disso foi a escassez de metais preciosos na Europa, o que criava mais dificuldades ainda para o desenvolvimento do comércio.

A solução para esses problemas estava na exploração de novos mercados, capazes de fornecer alimentos e metais preciosos a baixo custo e, ao mesmo tempo, aptos para consumir os produtos artesanais fabricados nas cidades européias. Mas onde encontrar esses novos mercados?

O comércio com o Oriente estava indicando o caminho. Os mercados da Índia, da China e do Japão eram controlados pelos mercadores árabes e seus produtos chegavam à Europa ocidental através do mar Mediterrâneo, controlado por Veneza, Gênova e outras cidades italianas. O grande número de intermediários nesse longo trajeto encarecia muito as mercadorias. Mas se fosse descoberta uma nova rota marítima que ligasse a Europa diretamente aos mercados do Oriente, o preço das especiarias se reduziria e as camadas da população européia com poder aquisitivo mais baixo poderiam vir a consumi-las.

No século XV, a burguesia européia, apoiada por monarquias nacionais fortes e capazes de reunir grandes recursos, começou a lançar suas embarcações nos oceanos ainda desconhecidos — Atlântico, Indico e Pacífico - em busca de novos caminhos para o Oriente. Nessa aventura marítima, os governos europeus dominaram a costa da África, atingiram o Oriente e descobriram um mundo até então desconhecido: a América.

http://www.algosobre.com.br/historia/expansao-maritima.html

Alguns Temas...

O Feudo na Idade Média
Os feudos na Idade Média eram inicialmente os primeiros refúgios dos nobres romanos que fugiam de ondas de ataque bárbaras. Com o tempo, formou-se o que chamamos de Sistema feudal, onde havia um Senhor Feudal que seria "superior" ao seu vassalo, o servo (o qual representa a população que também fugiu das cidades em busca de segurança). Isso se via em toda esta região da Europa. Os bárbaros passaram a adotar costumes romanos, e acabaram por aderir a este tipo de Sistema.
O feudo caracterizava-se por ser uma extensão de terras de um nobre, que possuía uma moradia (talvez um castelo) que tinha em volta várias áreas de plantio, que eram cultivadas pelos servos. Pelo contrato entre eles, o servo deveria trabalhar nas terras do Senhor Feudal, dando-lhe em troca parte da colheita, enquanto que o Senhor Feudal lhe permitia usar suas terras e lhe dava proteção quando ocorriam ataques ao feudo. Isso tudo se manteve por muito tempo, pois a Igreja e o Rei tinham relações muito fortes: o Rei dava toda liberdade para o clero, enquanto que a Igreja dizia que "o rei é um enviado de Deus". Como ela tinha muita liberdade, ela infiltrou-se em todo feudo, tornado-se um laço de união entre todos. Segundo ela, tudo ocorria pela vontade Deus, o que influenciou muito para que houvesse a sociedade estamental(característica de uma sociedade em que não se muda de classe social), afirmando assim ainda mais o Sistema Feudal. Tudo isso só começa a mudar com os primeiros indícios das Revoluções Burguesas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Feudalismo#O_Feudo_na_Idade_M.C3.A9dia
Cruzadas
Consequências: As cruzadas fizeram com que o comércio renascesse, assim provocando o desenvolvimento das cidades; expandiram o comércio, com a abertura de novas rotas mercantis no Oriente; criaram uma nova classe social, a dos burgueses; fizeram com que entrasse mais moedas na Europa e que surgisse a idéia do racionalismo econômico, os senhores feudais começaram a pensar no mercado consumidor, por isso aumentaram sua produção, esses impactos foram os que provocaram a crise no feudalismo.
http://gguerras.wordpress.com/2007/09/07/cruzadas/




Burguesia
As cidades que se formaram ao pé das fortificações estava estreitamente vinculadas aos senhores feudais. Esses nobres, proprietários das terras onde ficavam os burgos, cobravam pesadas taxas daqueles que os habitavam.
No início, toda a população do burgo chamava-se burguesia; posteriormente esse termo passou a designar apenas comerciantes, banqueiros e alguns artesãos enriquecidos.
Com o aumento do comércio e o fortalecimento da burguesia, alguns desses burgos obtiveram pacificamente autorização para negociar sem pagar aos senhores nenhuma tributação. Muitos, porém, tiveram de lutar, unindo-se aos reis, a fim de conseguir dos senhores feudais a licença (franquia) para efetuar suas atividades nas cidades.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Feudalismo_na_Europa
Cidades e Comércio
O comércio, ainda incipiente, era praticado nas feiras que ser realizavam nas vilas ou perto dos castelos e outros lugares fortificados. Inicialmente periódicas, as feiras tornaram-se permanentes, propiciando o aparecimento de núcleos urbanos, os chamados burgos.
A partir dos burgos, desenvolveram-se novas cidades, ao mesmo tempo que ganharam vida as mais antigas, que não haviam desaparecido por completo.
As cidades atraíam cada vez mais artesãos, que nelas se fixavam parar viver de seu ofício. Atraíam também servos camponeses que as buscavam para tentar vender seus excedentes agrícolas ou para viver como trabalhadores livres. Atraíam, ainda, comerciantes de sal, de ferro e de inúmeras outras mercadorias, provenientes de regiões distantes.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Feudalismo_na_Europa
Monarquias Européias
Desde a Idade Média, o regime monárquico se espalhou por toda a Europa, normalmente pela necessidade de um dirigente forte, capaz de formar e comandar exércitos para defender o país. As monarquias feudais europeias eram assim dinásticas, o trono sendo geralmente transmitido ao filho mais velho ou ao descendente masculino mais próximo. Os soberanos medievais buscavam armas e soldados com os senhores feudais, e não se mantinham no poder que graça a fidelidade da nobreza.
Assim, na monarquia feudal, apresenta-se a característica de uma limitação do poder do monarca, segundo a própria estrutura feudal do reino. O poder era entregue ao rei, com o acordo dos senhores feudais, e estava dependente da colaboração destes, sendo estabelecido segundo regras bem definidas e mútuas. O rei possuía um poder efectivo concedido pelos seus iguais, conservando estes um poder da mesma ordem nos seus domínios. Este tipo de monarquia caracterizou, com algumas variantes, a França dos séculos X ao XIV, o Japão do século XV ao XVIII, a China da dinastia Ming, etc.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Monarquia
Este site é um site apenas da Idade Média Européia, que poderá lhe auxiliar a estudar a Idade Média...

Crise Império Romano

O Império Romano e a crise geral [séculos III ao V]





· Fim das guerras civis.
· Pax Romana.
· Fim das conquistas territoriais.
· Auge do escravismo.
· Estagnação econômica.
· Migração para as cidades.
· Perseguição aos cristãos.






· Excessivos gastos militares.
· Aumento dos impostos.
· Inflação.
· Crise do escravismo.
· Declínio da produção.
· Ruralização / Colonato.
· Expansão do cristianismo.

· 313 - Edito de Milão.
· 325 - Concílio de Nicéia.*
· 330 - Mudança da capital:
Constantinopla.
· 392 - Edito de Tessalônica.
· 395 - Divisão do Império:
Oriental e Ocidental.


Intensificação:
· revoltas, guerras civis.
· migrações e invasões dos povos germânicos.
· 450 - Campanha contra
Átila, o huno.
· 476 - Fim do Império
Romano Ocidental.

Novos Reinos Germânicos.







* Primeiro Concílio de Nicéia [325] – conferência dos bispos cristãos [orientais e ocidentais] que definiu alguns princípios fundamentais da doutrina. Recebeu apoio e auxílio do Imperador romano.

Exercícios respondidos Peste Negra

1.

Nomes da doença:

Peste Bubônica, Peste Negra.
Agente causador:

Pasteurella pestis (bactéria).
Agente transmissor:

Pulga de rato.
Forma de contágio:

Picada de pulga de rato infectada e contato direto com o doente (utensílios e ar contaminado).
Principais sintomas:

Febres delirantes e bubões (inchaço dos gânglios linfáticos nas axilas e virilhas).
Medicamentos:

Antibióticos.
Precauções:

Cuidados de higiene.

2.


Principais surtos da doença.
Anos:
541
1347
1894
Idade:
Média
Média
Contemporânea
Descoberta do agente causador:
Autor: Dr. Alexandre Yersin

Ano: 1894
Descoberta do agente transmissor:
Autor: Dr. Paul-Louis Simond

Ano: 1911

Texto B

3. No século XIV, as pessoas desconheciam as formas de contágio e a cura da peste bubônica. Na época, as hipóteses existentes para o contágio (respiração, visão etc) aumentavam o pânico da populaçao européia que, aterrorizada, fugia e abandonava os doentes.

4. Resposta modelo e respostas dos alunos:

Sim, várias passagens do texto demonstram que ele foi escrito na época da peste bubônica. O fato do autor desconhecer as formas de contágio (“... a enfermidade parecia atacar através da respiração e da visão.”), os costumes descritos (“Nem o sino tocava.”) ou a frase final em que afirma ter enterrado seus próprios filhos (“E eu, Agnolo de Tura, chamado o Gordo, enterrei meus cinco filhos com minhas próprias mãos.”).

“Sim, o autor fala que enterrou seus cinco filhos e, se todos pegaram a doença, é porque estavam em meio a um surto. Ele diz também que, na época da peste, os familiares eram enterrados sem cerimônias e sacerdotes, do mesmo jeito que ele enterrou seus filhos: “... com as próprias mãos”.

“Sim, pois é um texto muito bem detalhado e narrado [parcialmente] em 1ª pessoa, e essa “primeira pessoa” mostra que vivenciou isso pois diz que enterrou seus cinco filhos com suas próprias mãos.”

5. No século XIV, após o grande surto de fome provocado pelas péssimas colheitas (desequilíbrios geoclimáticos) e pelo aumento dos preços dos cereais, a população européia estava mais fragilizada frente às doenças e infecções. Portanto, o ditado afirma que após a fome – da população – a peste come – infecta e mata as pessoas.


Texto C

6. “...tudo aquilo provinha da constelação ou da vingança divina...”

7. Resposta modelo e respostas dos alunos:
Sim. As afirmações do autor para a ocorrência da peste bubônica estão de acordo com a mentalidade medieval que era profundamente marcada pela religiosidade - diretamente pela vontade divina ou pelos eclipses e constelações que, indiretamente, se referem ao céu.

“Sim, pois eram uma mentalidade religiosa (sem conhecimentos científicos) que acreditava qe tudo o que acontecia era vontade de Deus, vingança ou graça divina.”

“Sim, porque a mentalidade medieval predominante era cristã (influenciada pelo clero) e tudo o que acontecia era Deus. Até mesmo se fosse a constelação, foi Deus que quis assim. ”

“Sim, porque nesta época qualquer acotecimento repentino ou inexplicável atribuía-se a Deus ou ao universo.”

“Sim, pois durante toda a Idade Média a sociedade acreditou que tudo era obra e pertencia a Deus, tudo era benção ou castigo de Deus. E tudo vinha, estava ligado aos céus.


8. Respostas dos alunos:

“Sim, o senhor barbudo no fundo da imagem está segurando uma planta na mão e parece estar agitando, isso poderia ser usado para tentar limpar o ar.”

“Sim, é possível perceber isso pois o homem que não está doente (em pé) está passando alguma coisa no ar ao redor dos enfermos.”

“Sim, pois a pessoa ao lado dos doentes está com ervas na mão e parece estar purificando o ar.”

“Sim. O homem na parte de trás balança ervas no quarto dos enfermos para purificar o ar.”

“Sim. Duas pessoas cheias de bubões na cama e outra, no fundo, tentando purificar o ar com ervas”

Mais exercícios apenas com perguntas... outros temas

a)
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X
C
O
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b)
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c)
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B
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D
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d)
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V
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g)
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I
C
O





h)
P
A
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T
I
N
A


4.
a)
► Substituição do arado de madeira pela charrua [instrumento de metal].
► Utilização da atrelagem peitoral dos animais de tração.
► Novas técnicas de irrigação dos campos.
► Rotação anual de culturas em três campos.
► Acentuado progresso da metalurgia [ferramentas].

b) Respostas dos alunos/alunas:

“Os servos - que antes não tinham o direito de ir e vir - agora tinham a opção de mudar drasticamente seu modo de vida saindo das terras dos senhores feudais.”

“Como já não era necessário que tantas pessoas trabalhassem no campo, as cidades aumentaram e se tornaram mais importantes.”

“Era necessário menos tempo e menos pessoas para realizar os trabalhos agrícolas, então, algumas pessoas se dedicaram apenas ao artesanato.”

“Como era necessário menos servos para a plantação, surgiram novos mercados onde artesãos podiam trabalhar.”
“Com todas as inovações que ocorreram, muitos camponeses perderam o trabalho, pois, no senhorio não precisava de tantas pessoas. Esses desempregados migraram para as cidades.”

5.
a) Respostas dos alunos/alunas:

“Os cristãos do Oriente e do Ocidente não estavam unidos, por conta do Cisma do Oriente.”

“A falta de terras, por causa do aumento da nobreza.”

“O papa se refere a parte da população que não tinha trabalho e, por isso, pilhava, assaltava, incendiava e cometia hostilidades contra outros cristãos para viver.”

“As fortes tensões sociais e as disputas por terras levaram a nobreza às guerras e desavenças.”

a) Ao estilo gótico.
b) Séculos: XII ao XV.
Predominantemente vertical, refinamento e leveza. Interior: altura e luminosidade.

c) Além das que já foram apontadas na questão anterior, cite duas características deste mesmo estilo arquitetônico:

► arcos ogivais [distribuição mais adequada do peso dos arcos].
► paredes mais finas, arcos botantes para sutentação lateral.
► mais janelas e maiores do que as do estilo românico. Uso de vitrais.
► planta em formato de cruz.

Mais exercícios apenas com perguntas...

1.
↓ Alta Idade Média ↓ Baixa Idade Media ↓
...
Séc. V Séc. X Séc. XV
Fragmentação do Império Romano Ocidental.
Formação dos diferentes
Reinos Germânicos.




2ª Revolução Agrícola:
· mudanças técnicas.
· aumento da produção.
O Império Romano Oriental
é invadido e conquistado
pelos turcos otomanos.






2.

a) “Os hunos são rudes no seu modo de vida...” e “... as mulheres lhes tecem as horríveis vestimentas...”

b) Não, qualquer fonte histórica deve ser questionada. Ainda mais quando se sabe que os romanos sentiam-se superiores aos outros povos e, geralmente, destacavam as diferenças de forma negativa.



c)
· Nestes novos reinos, o comitatus é um fator de instabilidade interna
porque havia disputas pelo poder entre os diferentes chefes-guerreiros e isto enfraquecia o reino.

Alunos:
“Como eram vários pequenos “exércitos”, os chefes podiam discordar, brigar e, assim, perder a batalha e o reino.”

“A hierarquia não era bem definida, o rei era frágil, o soldado-camponês recebia uma remuneração desigual.”
“Os chefes brigavavam entre si causando mortes e guerras internas. O rei era frágil pois também dependia dos outros chefes.”

d) Significa que estes reinos tiveram curta duração: perderam o domínio de seu território porque foram derrotados e invadidos por outros povos.





3.
b)
· As vitórias aumentavam sua riqueza através dos saques aos vencidos, do butim: “... de ouro e de prata e de preciosas armaduras.”
· Promoveu a expansão do cristianismo aumentando seu prestígio junto a Igreja: “não há mais nenhum pagão, todos morreram ou se tornaram cristãos.”

4.
a)

A construção do castelo é mais resistente porque sua estrutura é sólida e o principal material é a pedra [que não se decompõe como a madeira e palha usadas na casa do camponês medieval].


b) Não, ...


“Não, as duas construções mostram um pouco da história, elas não se preocupam com o valor e sim com as informações que o lugar ou objeto pode conter e lhes informar.”

“Não, o historiador não pode medir importância. Ambas fazem parte da história de um povo sendo, portanto, muito importantes.”

“Não, pois ao mesmo tempo que o castelo era o centro político e militar, a casa do camponês mostra como era o modo de vida da maioria da população naquele tempo.”

c)
“As pessoas não tinham muita privacidade, provavelmente porque não era necessário.”

“Podemos deduzir que, antigamente, havia menos privacidade. Que as pessoas ou tinham mais vínculos pessoais ou tinham menos direito de privacidade.”

“Esse dado pode nos revelar que as pessoas não tinham espaços pessoais, com privacidade. A vida deles era mais exposta aos outros, devido ao espaço que eles conviviam.”

“As pessoas da sociedade medieval tinham pouca privacidade e a maioria das oisas tinham que ser feitas publicamente, pois não havia espaço para a individualidade da pessoa.”

“Isso nos revela que a privacidade era pouquíssima na Idade Média, por não terem necessidade de privacidade.”

Questões apenas com respostas, mais parece um resumo...

1.

a) Após a expansão territorial do Império Romano, os fatores que contribuíram para a desestruturação de sua economia foram:
· Os escravos eram trazidos em grande número e realizavam todos os trabalhos necessários, portanto, não havia interesse nem necessidade de desenvolver novas tecnologias.
· O aumento das importações [ver mapa] fez com que a agricultura fosse abandonada e os agricultores independentes e pequenos proprietários foram desaparecendo [aumento do desemprego e do inchaço urbano].
· O aumento das importações fez com os gastos do governo também aumentassem.
· Grandes despesas com a manutenção do exército e de funcionários para controlar e administrar o vasto território.
· Aumento dos problemas administrativos: grande número de funcionários, corrupção, sonegação de impostos etc.

b) No século V, o fator externo que contribuiu significativamente para a falta de abastecimento foram as invasões e os saques realizados pelos diferentes povos germânicos, que tornaram as estradas inseguras ou que devastaram algumas regiões do Império Romano.

2.

a) Os colonos foram proibidos de abandonar as villas romanas porque não havia trabalhadores suficientes ou disponíveis para garantir a produção no Império. Com o fim das conquistas territoriais [século II], houve a diminuição do número de escravos e o aumento de seu preço [crise do escravismo], assim, os colonos tornaram-se a única mão-de-obra disponível. O escravismo foi substituído pelo colonato.

b) Não. Os escravos eram prisioneiros de guerra [pertencentes aos povos que se rebelavam contra o domínio romano], eram considerados inimigos e tratados como mercadoria [comprados / vendidos]. Os colonos eram romanos livres que, devido à crise geral, haviam empobrecido [desempregados, ex-pequenos proprietários, ex-escravos] e se submeteram à condição de colonos para sobreviver. Os colonos ficaram presos à terra, porém, não podiam ser comprados nem vendidos pelos proprietários das villas.

c) Os proprietários da villas temiam:
► a crescente insegurança / violência interna:
· como o governo tornara-se incapaz de proteger as pessoas e manter a ordem, havia bandos armados que atacavam as villas para roubar.
· os cobradores de impostos: os proprietários recusavam-se a pagar os altos impostos [sonegação] e temiam que funcionários do governo tomassem seus bens.
· as revoltas ou fugas de colonos insatisfeitos com as condições a que estavam submetidos.
► violência externa: invasões e saques dos diferentes povos germânicos.

3. Os dois fatores são:
· Político: disputas pelo poder entre os generais, os conflitos provocaram a divisão e a desorganização do exército [a hierarquia não era mais obedecida] .
· Econômico: devido a crise o governo não garantia nem as provisões necessárias para manutenção do exército nem o soldo [pagamento dos soldados].

6.

a) O que poderia converter os simplórios, escravos, mulheres e crianças, remendões, a gente mais comum etc, era porque o cristianismo pregava a igualdade entre todas as pessoas, pois, todos eram “filhos do mesmo Deus – Pai”.

b)
Antiga Religião Romana
Cristianismo

· Politeísta.


· Monoteísta.

· Pouca valorização da vida.


· Valorização da vida [presente de Deus].


7. Conforme a Divisão tradicional da História, os cinco espaços são:


Idade Antiga ↓ Idade Média ↓
...

476 1453


Fim do Império Romano do Ocidente.



Invasão do Império
Romano do Oriente
pelos turcos otomanos.



8.
a) Crítica:
· ao fim do Império Romano do Ocidente porque, de fato, isto não ocorreu completamente.
· privilegia o aspecto político da História [Fim do Império Romano Ocidental] e não outros aspectos como a cultura [Ex: o latim, o Direito, o calendário etc.].

Sites Interassantes:

Sites Interessantes de História:
http://www.suapesquisa.com/historia/imperio_carolingio.htm
http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/imperio-carolingio.htm
http://www.prac.ufpb.br/conexoes/exercicio%20Idade%20Media.pdf

Exercícios de Múltipla Escolha

Questão 1:
É importante notar que os senhores feudais não tinham a propriedade absoluta de suas terras. A maior parte delas eram doações feitas pelo rei ou por nobres mais poderosos, que, em troca, recebiam auxílios em épocas de conquistas. Havia também doações feitas com o objetivo de estabelecer laços de fidelidade e aumentar o poder. As doações poderiam ser retiradas, caso o recebedor desses benefícios não cumprisse o juramento e as obrigações para com o doador. Por isso, vínculos e relações, bastante personalizados, também se estabeleciam entre os membros da nobreza. (Cáceres, p. 123)
As relações de fidelidade referidas no texto organizaram-se:
A
-
da prática do comitatus, herdada dos germanos;
B
-
do beneficium cultivado nos mosteiros e conventos;
C
-
do colonato, herdado das relações de trabalho entre gregos.
D
-
das banalidades, praticadas pela Igreja na cobrança do dízimo;
E
-
da corvéia, benefício concedido ao vassalo que participava da defesa do feudo.


Questão 2:
Os homens, com o trabalho, transformam a natureza, da qual extraem bens necessários à sobrevivência. Ao mesmo tempo estabelecem relações entre si, originando vínculos econômicos, sociais, políticos e ideológicos. Na Idade Média, o processo de produção predominante " o feudal " teve relações sociais e uma ordem política e cultural específicas.
A análise do texto, aliada aos conhecimentos sobre o sistema feudal, permite afirmar:
A
-
A sociedade se dividia em três classes distintas, que apresentavam grande mobilidade social.
B
-
A formação do feudalismo teve suas origens no sistema escravista de produção herdado dos invasores bárbaros.
C
-
O modo de produção baseava-se na posse da terra, na economia agrária, no sistema de servidão e no pagamento de diversos tributos pelos camponeses.
D
-
O sistema político era centralizado na figura do Rei, representante dos poderes político, administrativo, militar e judicial, independente do poder da Igreja.
E
-
O desenvolvimento do sistema feudal se deveu à ação da Igreja Católica, instituição rica e poderosa, que manteve a integridade dos reinos após as invasões na Europa Ocidental.


Questão 3:
Há mil anos atrás, em partes da Europa, vigorava o sistema feudal, cujas principais características foram:
A
-
sociedade hierarquizada, com predomínio de uma economia agrária, que favoreceu intensa troca comercial nos burgos e cidades italianas;
B
-
fraca concentração urbana, com predomínio da economia agrária sob a organização do Estado monárquico, apoiado pelo clero e pela burguesia;
C
-
poder do Estado enfraquecido, ritmo de trocas comerciais pouco intenso, uso limitado da economia monetária, predominando uma sociedade agrária;
D
-
ampliação do poder do Estado, uma sociedade organizada em três camadas - clérigos, guerreiros e trabalhadores - e predomínio da economia rural;
E
-
intensificação da produção agrícola pelo uso da mão- de-obra de servos e escravos, poder descentralizado e submissão dos burgos ao domínio da Igreja.


Questão 4:
Réveillon de 999. Muitos europeus aguardavam o apocalipse. (...) O réveillon passou. O apocalipse não veio, mas a população só se acalmou em 1033, mil anos após a morte de Jesus Cristo. Esse "terror milenar" era uma expressão do caos político que se seguiu à desagregação do Sacro Império de Carlos Magno. (...). Forte religiosidade, decadência da autoridade central, invasões, declínio do comércio e da vida urbana. O feudalismo que surgia dessa crise não era um sistema elaborado por alguma teoria, mas uma resposta improvisada à falta de uma autoridade central eficiente. As práticas daí surgidas não eram uniformes, diferiam de localidade para localidade e, em certas regiões, não chegaram a criar raízes firmes.
Tomando como referência o texto aliado aos conhecimentos sobre o feudalismo, pode-se afirmar:
A
-
A desagregação do Império Romano, ao criar um clima de instabilidade espiritual, contribuiu para o reforço da religiosidade e do poder da Igreja Católica, única instituição de caráter universalista na Época Medieval.
B
-
O poder da Igreja Católica só se consolidou no século XI, devido às perseguições empreendidas pelos reinos bárbaros germânicos aos cristãos, o que contribuiu para a homogeneidade de doutrina e de dogmas entre os cristãos medievais.
C
-
O aparecimento do Reino Franco de Carlos Magno atrasou a consolidação do feudalismo, na medida em que prolongou a atividade comercial e urbana, com a submissão dos grandes proprietários rurais à autoridade real.
D
-
O feudalismo, concebido pela Igreja Católica, implantou-se de forma homogênea, estabelecendo as mesmas obrigações feudo-vassálicas e uma sociedade hierarquizada e dividida em castas, por toda a Europa Medieval.
E
-
O Período Medieval desconheceu a utilização da moeda no comércio, que se baseou no sistema de trocas e se restringiu às áreas internas dos feudos, fruto da condenação, pela Igreja, de qualquer atividade econômica que produzisse lucro.


Questão 5:
O estudo da sociedade feudal permite afirmar que:I. os vilões eram em número inferior ao dos servos e deviam ao senhor obrigações menos pesadas que as destes;II. a escravidão quase desapareceu, pois a Igreja opunha-se a essa instituição. Os poucos escravos existentes destinavam-se a serviços domésticos;III. os servos estavam fixados à terra, ligados ao senhor, e suportavam dura tributação em espécie, como a talha, e eventualmente os trabalhos da corvéia.Está correta ou estão corretas:
A
-
apenas I e III;
B
-
apenas II e III;
C
-
I, II e III;
D
-
apenas III;
E
-
apenas I.


Questão 6:
O feudalismo era um sistema fundamentalmente agrário. Portanto, a posse da terra era essencial. O dono da terra, o senhor feudal, exercia poder total em sua propriedade. Assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
A
-
O senhor concedia privilégios, fazia as leis, declarava a guerra, assinava a paz, só não administrava a justiça.
B
-
Nas áreas de pastagens, os servos podiam levar seus animais para pastarem e colher frutos silvestres nos bosques.
C
-
Nos bosques, os servos retiravam madeira para queimar ou fazer suas construções, pois essas terras pertenciam a todos.
D
-
O manso senhorial pertencia exclusivamente ao senhor feudal e tudo o que aí se produzia pertencia a ele.
E
-
O manso servil pertencia exclusivamente aos servos, que plantavam e colhiam sem interferência do senhor feudal.
7) O sistema feudal estruturado na Europa, após a queda do Império Romano (séc. V), tem como característica:
( ) Do ponto de vista político, o fortalecimento do poder
real.
( ) Do ponto de vista econômico, predominância de uma
economia natural (baseada na troca) de resistência e
dominial.
( ) Do ponto de vista social, a estruturação da sociedade
em classes sociais.
( ) Do ponto de vista jurídico, pelo uso do Direito
Costumeiro (consuetudinário), o costume de um grupo
social habitando o mesmo território tornou-se lei.

Mini provinha!

1. Responda de acordo com o texto:
Com a morte de boa parte dos servos, muitos senhores feudais aumentaram as obrigações, fazendo os camponeses trabalharem e pagarem impostos pelos que haviam morrido. Estes, chegaram a invadir e saquear castelos, assassinando os senhores feudais e outros nobres. Os senhores feudais que conseguirarm sobrevirer não ficaram intertes aos movimentos de revolta. Organizaram exércitos fortes e combateram com violência as revoltas. Porém, em muitas regiões da Europa, os camponeses obtiveram conquistas importantes, conseguindo diminuir as obrigações servis
a. A que fato este texto se refere? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b. Sobre este fato, relatado no texto, que parte do texto fica claramente fisto este fato? Transcreva esta parte com suas palavras.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c. De acordo com seus conhecimentos, o que quer dizer que os “senhores feudais aumentaram as obrigações” ? Explique. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
d. Porque você acha que o autor grifou a palavra castelo? Explique seu significado na Idade Média Européia.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. As Corporações de Ofício eram formadas po que categorias? Cite três exemplos.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Alguns Exercícios para estudar para uma prova...

1. Responda:

"A arte sofreu uma grande influência das culturas grega, romana e bizantina. Destacam-se a construção de palácios e igrejas. As iluminuras (livros pequenos com muitas ilustrações, com detalhes em dourado) e os relicários (recipientes decorados para guardar relíquias sagradas) também marcaram este período."

a. A que Império cooresponde estas características? _________________________________________________________
b. Explique como era governado este Império.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.
"Formando um vasto território, Carlos Magno teve grande preocupação em organizar administrativamente as regiões conquistadas. Para tanto, realizou a doação de terras a todos os nobres que o auxiliava durante as batalhas. Além disso, dividiu todos os domínios imperiais em duzentos condados que seriam geridos por um nobre e um bispo. O controle do poder exercido por esses líderes locais era fiscalizado por um funcionário público chamado missi dominici (“enviados do senhor”).

O advento de formação do Império Carolíngio marcou profundamente o processo de expansão do cristianismo dentro da Europa. No dia 25 de dezembro de 800, Carlos Magno foi coroado como imperador do novo Império Romano do Ocidente pelo papa Leão III. A aproximação realizada pela Igreja se justificava pela possibilidade de conversão de todos os domínios agregados à autoridade de uma mesma liderança política."

a. Grife no Texto uma pequena frase que revele os “trabalhos” de Carlos Magnum.
b. No texto o autor afirma que “ a Igreja se justificava pela possibilidade de conversão...”, o que isto significa?
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